Tipos de Buchas
Para que possa aparafusar com segurança um material a outro sem ser madeira, necessita obrigatoriamente de recorrer ao uso de buchas, que ajudá-lo-ão a criar a estabilidade necessária para que ambas as partes fiquem devidamente fixas uma à outra, sem perigo de se soltarem.
As buchas variam na sua dimensão, formato e material, consoante o fim a que se destinam, podendo variar entre simples buchas colocadas num buraco de uma parede para fixar melhor um parafuso, a buchas para trabalhos mais pesados com pinos metálicos. Existem também produtos especiais para fazer fixações em buracos com espaços vazios e como tal pouco estáveis.
Buchas de parede
Feitas de plástico ou nylon, têm uma enorme variedade, e têm como finalidade permitir que a fixação a efetuar seja mais firme e sólida.
Introduzem-se no buraco previamente criado com um berbequim (não se esqueça que para cada diâmetro deverá utilizar uma broca adequada), batendo com um martelo, até à sua completa introdução. Coloca-se o parafuso e aperta-se. Isto permite a expansão das laterais da bucha. (Fig. 1)
Buchas de expansão
Destinam-se a ser utilizadas em fixações pesadas.
À medida que se aperta o pino metálico, para o segmento metálico ou plástico, o topo da bucha retrai-se e recua, provocando um alargamento do segmento.
Quanto mais se aperta o pino, maior será a pressão exercida. (Fig. 2)
Buchas de pregar
Podem ser usadas no lugar das buchas de parede e parafusos.
Estas fixam-se com a ajuda de um martelo num buraco previamente feito. (Fig. 3)
Buchas para fixação de molduras
Concebidas para acelerar a fixação de parafusos em molduras de madeira, plástico ou metal, pela eliminação da necessidade de marcar e perfurar os locais de fixação.
Encontram-se disponíveis com bucha em plástico, ou bucha de metal que se expandem. (Fig. 4)
Buchas para paredes ocas
As buchas para paredes ocas atuam abrindo-se, após terem sido aparafusadas, por trás do painel onde foram fixadas. (Fig. 5)
Toogles
Estas peças possuem um braço, que após o aperto se abrem na cavidade. (Fig. 6)